Há pouco mais de 25 anos teve início na Inglaterra a intensificação de um fenômeno, cujos primeiros registros datam do século XVII, que ficou conhecido, modernamente, como os círculos ingleses. Tratava-se de desenhos que eram feitos de forma misteriosa sobre as plantações de cereais, da noite para o dia, sem que ninguém nada visse. Como era um fenômeno enigmático, inexplicável pelo conhecimento científico da época, e até hoje assim permanece, e por haver com freqüência, concomitância temporal, pré ou pós, com avistamentos de ufos nas proximidades, foram aos mesmos associados. Assim, o fenômeno antigo e pouco estudado, que ressurgiu com uma intensidade que praticamente o tornou um novo fato, foi incorporado ao campo de estudo daqueles que se dedicavam ao estudo dos discos voadores, apesar de cientistas das diversas áreas também manifestarem interesse pelos curiosos desenhos nas plantações. Hoje são conhecidos, principalmente no meio ufológico, como agroglifos.
Durante estes mais de 25 anos instituições científicas privadas e governamentais alocaram recursos, tecnológicos e humanos, na tentativa de descobrirem como eram originados os misteriosos desenhos. O máximo que os investigadores, peritos científicos das mais diversas áreas do conhecimento, passando inclusive pelos militares, conseguiram até hoje, pelo menos que se saiba, foi avistarem luzes semelhantes às famosas “bolas de fogo”, há muito conhecidas e folclorizadas pelo povo, regionalmente, das mais diversas formas. No meio ufológico são conhecidas como sondas. Constituem tecnologia avançada, nossos conhecimentos científicos atuais não as logram compreender, e são, como também os discos voadores, o sonho dourado dos militares de todas as ideologias do planeta.
Como acontecia com tudo o que se referia aos discos voadores, e ainda acontece, surgiram as ocorrências fraudulentas, e os investigadores sérios tiveram que desenvolver técnicas para diferenciar os círculos fraudados dos autênticos. A mídia leiga, além de se ter colocado, ou de ter sido colocada, do lado das versões oficiais acobertadoras de fatos não desejáveis que se tornassem de conhecimento público, sempre enfatizou os fraudados, já que fornecem combustível para seus sensacionalismos e não apenas não passam pelos filtros oficiais, como são também pelos mesmos incentivados quanto à sua divulgação.
No dia 08 de agosto de 2008, mesmo dia em que começaram as Olimpíadas na China, surgiu numa plantação na região de Wiltshire, 90 km a sudoeste de Londres, uma estranha figura, no formato de um oito. Esta figura ilustra a capa da revista UFO, edição 146, de outubro deste ano. Quando soube deste singular desenho, pela internet, de imediato não pude deixar de pensar, mesmo não querendo pensar, se não poderia ter, de alguma forma, alguma relação com minha história pessoal, que vem, há muitos anos, sendo marcada de diversas formas por, no início intrigantes, depois não mais, porque fui me acostumando, coincidências envolvendo o número oito. Num primeiro momento descartei estes pensamentos. Ora, é claro que não poderia haver esta relação, eu devia estar enxergando ligações onde não as havia. Como profissional do comportamento humano sabia da tendência que todos temos de tudo interpretarmos à luz de nossas próprias experiências, desejos e crenças.
Algum tempo se passou e em novembro ao adquirir a revista UFO de outubro, não pude evitar que aqueles pensamentos descartados reclamassem persistentemente atenção à minha consciência. Eu ainda resistia. Aquele oito, ultramar, lá, nas plantações da Inglaterra, não, não poderia, não poderia ser o “meu oito”! Não estaria eu, numa exacerbação de tendências naturais de interpretação de fatos externos, sendo acometido de idéias de grandeza auto referenciais, já que se tratava, sem dúvidas, de um grande e belo oito? Tinha, necessariamente, que pensar nisso. Como psiquiatra minha obrigação de descartar esta possibilidade era muito maior, afinal, poderia alguém, de alguma forma, reinvidicar aquele oito? Não obstante, apesar de todas as considerações, a força daquele oito, com certeza não “meu” nem “não meu”, acabou aos poucos se impondo, através de suas imbricações e associações. Assim, deste então, tenho feito reflexões que acabaram tomando a forma deste texto, que se constitui num ensaio compreensivo, pessoalizado, deste agroglifo, principalmente, e das informações sobre ele e outro agroglifo, desenhado no dia 01.06.2008, contidas na matéria da referida revista e intitulada “Mais um verão inglês, novos desafios”, assinada pelo editor A.J.Gevaerd.
Desta forma, este ensaio interpretativo toma como referência as minhas experiências coincidenciais com o número oito, a maioria das quais pessoais e não pertinentes de colocação neste texto, outras nem tanto. Destas, nem tanto, mencionarei aquelas que forem verificáveis, portanto objetivas, quando houver cruzamentos ou entrelaçamentos significativos entre os agroglifos e uma pesquisa independente, que nada tem a ver, em princípio, com ufologia, que tem raízes históricas na questão do desenvelhecimento, e que vem, atualmente e desde há mais de 10 anos, por mim sendo conduzida.
ANÁLISE DO CÍRCULO DE 08.08.2008
Tomemos o agroglifo oito como aparece na capa da revista UFO mencionada acima, que pode ser vista em www.ufo.com.br. Tracemos dois eixos no oito, passando pelo centro, um deles horizontal e outro vertical. Temos assim quatro quadrantes, dois superiores e dois inferiores. Vamos denominar os superiores, da esquerda para a direita de um e dois, e os inferiores, também da esquerda para a direita, de três e quatro.
1. Imaginemos que o oito foi iniciado do centro do cruzamento entre os dois eixos. Primeiro foi construído o semi-círculo do quadrante um e depois o semi-círculo do quadrante dois, formando assim o primeiro círculo do oito, o superior. Observamos que os círculos (ou esferas) que compões a linha do oito, começam pequenos e vão gradativamente aumentando de tamanho. Imaginemos que há uma continuidade da linha do oito, depois de cruzar o centro, com a linha do quadrante três, traçando assim o semi-círculo inferior esquerdo e depois o semi-círculo inferior direito, fechando assim o oito.
2. Se imaginarmos que o oito começou a ser construído pelo quadrante dois, teremos que começam com círculos grandes que vão gradativamente diminuindo e continuam, depois de passar pelo centro, no quadrante quatro e terminando no quadrante três.
Na primeira situação acima temos a formação de um círculo no sentido horário (o de cima) e depois a formação de outro no sentido anti-horário (o de baixo). Na segunda situação temos a formação primeiro do círculo no sentido anti-horário e depois no sentido horário. Se imaginarmos que foi construído primeiro o círculo de baixo do oito, teremos a mesma situação de alternância dos sentidos horário e anti-horário.
Temos então, óbvio, dois círculos que se ligam, interagem para formar o oito. Se considerarmos que o oito é formado por dois círculos, um no sentido horário e outro no sentido anti-horário, poderemos pensar que a mensagem “oito” já nos vem sendo passada por meio dos outros agroglifos anteriores, quando estes contém vários círculos, pois nestes casos há círculos que são feitos no sentido horário e círculos que são feitos no sentido anti-horário. Isto, se consideramos que as plantas são dobradas ora no sentido horário e ora no sentido anti-horário. Apenas os círculos eram, até então, apresentados separados, não estavam unidos como na mensagem de 08.08.2008.
Isto é, a mensagem do “oito” não é nova. Na última, do dia 08.08.2008, com o formato do oito, ela foi tornada clara e explícita, escancarada por assim dizer. Para que não houvesse nenhuma dúvida de nossa parte, na interpretação, escolheram a dedo a data: 08.08.2008. Esta data é mais significativa do que parece à primeira vista, vejamos: usando noções básicas de numerologia, temos aí o dia (8) somado ao mês (8) e ao ano (2008 = 2 + 8 = 10). Portanto, 8 + 8 + 10 = 26 = 2 + 6 = 8. Foi simplesmente o primeiro dia do século 21 em que tivemos tal conjugação, dia, mês e ano somando no total 8. O próximo dia neste século em que esta conjugação se repetirá será somente em 08.08.2017 e depois em 08.08.2026, e assim por diante, a cada 9 anos.
Examinemos o centro do oito: é formado também por um círculo (não contínuo, que na verdade não é bem um círculo, pois é achatado nas partes superior e inferior), vamos chamá-lo de círculo ômega. Nos lados direito e esquerdo deste círculo ômega as linhas tomam um formato, na foto, de um bumerangue (um outro ângulo, perpendicular em vez de oblíquo nos mostraria que são semi-círculos que fazem parte, lateralmente, do círculo ômega), ambos com as concavidades para dentro e nos espaços das concavidades existem dois círculos menores, à direita e à esquerda. Mais um círculo superior e outro inferior, fazendo parte da linha do círculo ômega. No centro do círculo ômega, outro círculo (vou chamá-lo de alfa), maior que os quatro laterais; este círculo central menor (alfa), dentro do maior (ômega), pelas junções feitas, lateralmente, de ambos os lados, com as concavidades encaixadas no círculo alfa e nos dois círculos laterais, passa a idéia de continuidade com as linhas dos círculos superior e inferior do oito. Isto é, os círculos superior e inferior do oito têm aí, no centro, uma parte comum, que os une sem entrelaçá-los.
Agora contemos o número de círculos (ou esferas) menores que formam a linha da parte superior do oito: 21. Os da linha da parte inferior, também são 21, são simétricos portanto. Se pegarmos os dois círculos menores laterais ao círculo alfa e considerarmos cada um pertencente a um dos círculos do oito, teremos, para cada círculo do oito, 21 + 1 = 22. Temos então 22 círculos para a linha que forma a parte superior do oito e 22 círculos para a linha que forma a parte inferior. 22 + 22 = 44 (4 + 4 = 8). O número 44, que pode nos dizer? Será coincidência que tenhamos 44 cromossomos em nossos genes? Claro, 44 cromossomos chamados autossomos e mais 2 cromossomos sexuais (XX ou XY) chamados gonossomos. Mais 2 cromossomos! E os outros dois círculos menores, superior e inferior em relação ao círculo alfa? Não poderiam ser os outros 2 cromossomos aí representados, um para o círculo superior do oito e o outro para o círculo inferior? E os 22 somados a este outro, não temos o resultado de 23, que é exatamente o número de cromossomos que temos em nossas células sexuais, que representam, depois da união, na fertilização, nosso cariótipo, com 46 cromossomos? Portanto, os 2 círculos do oito podem estar representando nossas células sexuais masculina e feminina, cada uma com 23 cromossomos.
Mais um pouco: os 22 cromossomos são divididos pelos geneticistas, pelo tamanho e pela posição do centrômero, em sete grupos (A, B, C, D, E, F e G), os cromossomos sexuais sendo considerados à parte, poderiam formar o oitavo grupo, o grupo H, o grupo de número oito. Temos então, 44 cromossomos e mais dois (os sexuais), considerados à parte, separados do grupo principal. Não temos exatamente, no agroglifo, a representação dos 44 cromossomos nas linhas do oito, e os outros, representados à parte, acima e abaixo do círculo alfa? E os cromossomos não estão, nas linhas dos círculos do oito, superior e inferior, representados em ordem de tamanho, do maior para o menor, ou do menor para o maior, conforme consideremos o sentido horário ou o anti-horário?
E a nossa representação simbólica de homem e mulher? O homem não é representado por um círculo (com uma seta para cima e à direita) e a mulher não é representada por outro círculo (com a cruz voltada para baixo)? Isto é, não temos também aqui, na representação simbólica do homem, macho e fêmea, 2 círculos? Somente coincidências? Muito provavelmente, não! O oito do dia 08.08.2008 parece claramente ser uma mensagem que se refere à nossa genética.
Continuemos: 2 círculos unidos. Dois círculos unidos podem então representar a união sexual homem e mulher, e a união das células sexuais, óvulo e espermatozóide, daí resultante. Desta união resulta a formação do zigoto humano, imediatamente após a fertilização. Pois bem, exatamente aqui, antes da fusão dos núcleos das células sexuais (óvulo e espermatozóide), temos que estes núcleos formam, no instante mesmo em que se tocam, um oito! Temos, então, em nossa origem biológica de seres humanos, a formação de um oito. Pois bem, a figura do agroglifo pode ser assim interpretada: refere-se à nossa origem genética. Nossos amigos voadores podem estar nos dizendo que sabem de nossa origem, ou que participaram de nossa origem, ou que são, de alguma forma, responsáveis ou co-responsáveis por nossa origem. Ou, no mínimo, que são parte interessada. Podemos, aqui, dar asas à nossa imaginação.
Mais um detalhe: se os círculos do oito representam o homem e a mulher e a união dos núcleos do óvulo e do espermatozóide, como o homem e a mulher apresentam diferenças anatômicas internas e externas, e as células sexuais possuem também, suas diferenças, o óvulo sendo maior e o espermatozóide menor e com flagelo, seria de esperar que estas diferenças estivessem de alguma forma representadas nos círculos. Reparemos então que entre os círculos (ou esferas) que formam as linhas do oito, superior e inferior, há formações semelhantes a pequenas cunhas, que no círculo superior estão voltadas para dentro, e no inferior para fora. Aí está, portanto, o homem e a mulher são simétricos, sim, mas com suas diferenças visíveis, por dentro e por fora.
Enquanto escrevia este texto e pensava na questão genética, lembrei-me de ter adquirido um livro sobre biologia do sexo (Biologia do Sexo – Valquíria Quintas – Editora Atheneu – São Paulo – 2002). Faço pesquisa sobre a origem dos transtornos psiquiátricos há mais de uma década e a sexualidade ocupa, nesta pesquisa, um lugar singular, assim sendo, tenho vários livros sobre o assunto. Peguei o livro e fui no índice, procurei genética do sexo e fui na página indicada, era a página 53 (5 + 3 = 8). Abri o livro nesta página e lá estava, na página ao lado, na figura 1.16 (1 + 1 + 6 = 8) a fotografia (por microscopia eletrônica) de um zigoto humano logo após a fertilização e antes da fusão dos núcleos masculino e feminino. Na foto, 2 setas indicando os núcleos prestes a se fundirem, e lá estava, representado na foto, pelos 2 núcleos, o número oito! Definitivamente, pensei, nossos amigos voadores estão nos passando uma mensagem referente à nossa genética.
SOBRE O CÍRCULO DE 01.06.2008
Temos aqui também, dia, mês e ano: 1 + 6 + 10 = 17 = 8. Esta mensagem e a outra, a do oito, foram merecedoras de comentários destacados no quadro da pág. 23 pelo editor da UFO, que as considerou, entre a safra deste ano, as duas mais intrigantes. Seria mera coincidência que as duas figuras mais misteriosas de 2008, tenham em suas datas a conjugação de dia, mês e ano dando como resultado o oito? Mike Reed, astrônomo, estudioso dos círculos desde 1996, descobriu que a figura oculta nos círculos era uma figura geométrica que fornecia por relações entre seus ângulos e dimensões o número Pi. Este número, constante matemática, velha conhecida da ciência, também tem pelo menos uma característica singular em relação ao oito: seus três primeiros números, 3,14 igualmente somam oito. Isto é, o número Pi também pode ser considerado portador explícito do número oito.
Por curiosidade, tomemos o Pi e o multipliquemos por oito, temos 3,141592654 x 8 = 25,132741232. Temos aqui, 25 inteiro e os milionésimos de décimos. Este número está entre o 25 e o 26, é mais que 25 e menos que 26. Se olharmos para este número isoladamente podemos não ver nada, mas se o colocarmos num contexto adequado talvez tenha algum sentido. Vejamos: o editor chama a atenção no texto que os círculos ingleses estejam ocorrendo há mais de 25 anos e que a humanidade ainda não tenha acordado para o seu significado. Mais de 25 anos, mas ainda não completou o vigésimo sexto ano. Estamos, portanto, entre os anos 25 e 26 de ocorrência da intensificação das mensagens, isto é, dentro do vigésimo sexto ano (26 = 2 + 6 = 8). É exatamente onde nos coloca o Pi de uma mensagem multiplicado pelo oito explícito da outra mensagem. Seria também apenas coincidência?
Brinquemos mais um pouco com os números. Vimos acima que nossas células sexuais, óvulo ou espermatozóide possuem, cada uma, 23 cromossomos, dos quais 22, os autossomos formam 7 grupos (A até F). Pois bem, dividindo o número de autossomos pelo número de grupos, temos: 22 dividido por 7 = 3,14285714285, arredondando, 3,14 (o Pi, que é portador do oito!). Logo, nossas células germinativas, considerando apenas os autossomos, são, também, portadoras do oito. Se pegarmos o número total de cromossomos, 23 e dividirmos pelo número total de grupos, que são oito (A até H), temos que 23 dividido por 8 = 2,875, cujos 3 primeiros números, no arredondamento, 2,87, somam 17. Logo, nossas células germinativas, considerando os autossomos e os cromossomos sexuais, também, e ainda, permanecem portadoras do oito.
Agora, atenção: se pegarmos o resultado de 23 dividido por 8, que é 2,875, e o multiplicarmos por 2 temos: 2,875 x 2 = 5,75. Isto é, tomamos o 2,875 (que é o resultado da divisão do número total de cromossomos de cada célula sexual dividido por oito) e o multiplicamos por 2, que é o que ocorre na fertilização, temos o resultado de 5,75. Isto é, o número final resultante da fertilização, 5,75 (5 + 7 + 5 = 17 = 8) permanece sendo portador do oito. Ou seja, nós seres humanos, somos, em termos numéricos referentes à nossa genética, um oito. Somos 2,875 x 2 = 5,75 = 17 = 8 = zigoto humano. Somos, portanto, um 8 (zigoto humano) desenvolvido. Podemos, também, confirmar somando “masculino” (9 letras) com “feminino” (8 letras). Ou seja: masculino = 9 somado a feminino = 8 nos dá, de novo, o 17 = 8.
Podemos, agora entender melhor as mensagens dos dias 01.06.2008 e 08.08.2008. Na primeira há uma chave, que devidamente compreendida, e não podemos deixar de perceber que esta chave foi compreendida por Mike Reed (que tem oito letras em seu nome), e aplicada à compreensão da segunda mensagem, nos remete, de forma inequívoca, a uma origem matemática oculta nos números de cromossomos de nossas células sexuais e no zigoto humano, vale dizer no ser humano.
Isto, com certeza, deverá dar um nó nos neurônios de nossos cientistas adeptos, alguns até fanáticos, do darwinismo, a menos que eles sejam capazes de explicar como a tal de evolução de Darwin, não sendo ela uma entidade pensante e inteligente que extrapola nossa imaginação, poderia manipular inteligentemente suas "evoluções naturais" de forma a coincidirem seus resultados genéticos numéricos com uma constante matemática universal, de forma a resultar em arranjos matemáticos complexos com uma precisão cujos vislumbres, que nos são mostrados nestas mensagens, nos deixam maravilhados e até extasiados de perplexidade.
Só há um problema, para os darwinianos, claro. É que o conceito de evolução é, por definição, diametralmente oposto à existência de uma consciência inteligente, diretriz, pré-existente e coordenadora do processo evolutivo das espécies. Se quisermos embaralhar um pouco mais os darwinistas podemos perguntar a eles se a matemática é aplicável na questão da evolução, ou se existe ciência, de fato, sem matemática. Aliás, apenas para lembrar, não existe, no mundo científico, uma definição conceitual consensual de ciência, já que não seria possível formular tal conceito, com precisão, sem excluir a astronomia que possui conceitos não passíveis de verificação (Big Bang por exemplo), e ninguém se atreve a afirmar que a astronomia não é ciência.
OUTRAS COINCIDÊNCIAS
A própria revista UFO está em seu vigésimo quinto ano de existência, havendo aqui uma quase coincidência com o tempo de intensificação das mensagens. O editor Gevaerd menciona, na matéria, que já foram registrados 20 mil desenhos em pelo menos 30 nações, sendo que 80% deles estão localizados na Grã-Bretanha. 80%, novamente o oito. Como ficaram conhecidos os desenhos? Como os “círculos ingleses”. Em “círculos” temos oito letras, em “ingleses” temos oito letras, em “desenhos” também. O Pico máximo de seu aparecimento ocorre, nos diz Gevaerd, entre os meses de julho e setembro. Ora, um pico máximo entre julho e setembro nos coloca exatamente no meio, no mês oito, agosto. Ainda, a palavra Ufologia tem 8 letras. O próprio nome do Gevaerd, “Ademar José Gevaerd”, possui 17 letras. Não parece claro estar havendo, aqui, coincidências demais? Não parece claro que quando muitas coincidências acontecem é porque, o que se quer dizer é, precisamente, que o que está em jogo não são somente coincidências?
Diante de tantas coincidências, vamos pensar um pouco, certamente especulando, mas vamos, para tentar entender, sobre os motivos que nossos amigos voadores poderiam ter para escolherem esta forma de comunicação conosco. É sabido e resabido no meio ufológico que as autoridades governamentais mundiais têm, há cerca de 60 anos adotado uma política de acobertamento sobre a questão dos discos voadores, liderada, como não poderia deixar de ser, pelos Estados Unidos. Os desenhos feitos nas plantações podem ser interpretados, à essa luz, como uma forma de burlar esse acobertamento oficial, uma vez que não há como acobertar os círculos, eles estão lá, escancarados para serem vistos, e compreendidos, por todo o mundo, sem exceções, claro, desde que se queira vê-los, já que os carentes de boa vontade de ver com certeza ainda levarão um tempo para vê-los. Percebamos que este burla não o é no sentido pejorativo do termo, nem é confrontativa, é apenas clara, firme e persistente. Isto é, é de natureza pacífica.
Mas os governos, cujos olhos já veem, há mais tempo do que imaginamos, e mais do que imaginamos, tudo indica, não puderam ficar insensíveis aos círculos (e também à visibilidade dos ufos que se mostram cada vez mais) e estão, gradativamente, admitindo a existência dos discos voadores, e consequentemente, de outras civilizações. O exemplo do Vaticano e da Inglaterra são os mais recentes, sendo o caso do Vaticano especialmente útil para reflexões.
Finalmente, já que o tema é coincidências, notemos que o nome que dá título a este site, desenvelhecimento, tem, igualmente, o número oito em suas dezessete letras (17 = 1 + 7 = 8). A pesquisa que faço e que mencionei no início deste ensaio, já me permitiu a elaboração de uma teoria, que já tem, há algum tempo, um nome: Teoria dos Comandos (nome já divulgado no site, no currículo do autor, desde a data que o site em sua nova versão entrou no ar, em 12.04.2008). Também aqui, “Teoria dos Comandos”, temos dezessete letras, de novo o oito. O título do primeiro volume, previsto para publicação até o final de 2009, também tem, em seu título, “Anatomia da Homossexualidade”, o oito em suas 26 letras (2 + 6 = 8). O foco desta minha pesquisa é a gestação, ou a gravidez, ambas as palavras, sinônimas, são formadas por oito letras. Pesquisa, igualmente, oito letras. Por quê nossos amigos orquestrariam um festival de coincidências? “Festival” também tem oito letras... No mesmo dia do oito iniciava um outro festival. Na China iniciavam as Olimpíadas da China. “Olimpíadas da China” também ... 17 letras ... Mensagem genética: “mensagem”, oito letras, “genética” oito letras ...
É apenas uma interpretação, uma reflexão do autor, mas, por que não aproveitarmos a dica de nossos misteriosos amigos para pensar em como anda nosso planeta? Como estão as nações e os povos da Terra? Como estamos nós como um organismo, um corpo maior que chamamos humanidade? Por que não assumirmos, de verdade, que somos todos irmãos e que temos que desenvolver o sentimento de irmandade, em vez de ficarmos matando e nos matando, das mais diversas formas? Ou será que não há deveres solidários entre as células que compõem um organismo? Células sem obrigações se descomprometem e se tornam cancerosas. Câncer tem tudo a ver com genética, já que é doença causada diretamente por mutações genéticas ou por estilos de vida que causam alterações nas expressões gênicas (epigenética). Que tal pararmos para fazermos uma reflexão do que acontece em nosso barco cósmico? Não estaríamos, como humanidade, cancerosos? Aliás, “reflexão” também tem oito letras ... Querem mais?
HOMENS DA TERRA... PAREM... REFLITAM !
(26 letras = 2 + 6 = 8)
COMPLEMENTO AO TEXTO
Depois de escrito o texto tendo como referência basicamente o material da revista UFO mencionada, fui fazer uma rápida pesquisa sobre os círculos ingleses. A Revista Ufo tem em sua videoteca dois DVDs sobre os mesmos. Um deles tem título de “Mensagens do Espaço” (17 letras), e o outro, “Mensagens Cósmicas” (também 17 letras). Meras coincidências, claro. Na capa do segundo DVD, Mensagens Cósmicas, há um desenho circular que apresenta na periferia, um círculo formado por barras radiais desiguais, quatro barras, duas maiores no centro e duas menores, laterais. No total são dezenove grupos de 4 barras e um grupo de 5 barras. Multiplicando 19 por quatro, e somando as outras 5, temos um total de 81. Embora o desenho como um todo não seja simétrico, chama a atenção a assimetria do círculo externo formado pelas barras radiais, já que tudo indica, numa primeira visualização, que este círculo externo seja simétrico e contenha 80 barras. Fica assim, o registro, não como coincidência, mas como algo intrigante, a mais, para decodificarmos no futuro. Assistindo a este segundo DVD descobri que já apareceu um outro círculo com o oito, com as linhas dos círculos sendo representados, em vez de por esferas como no oito recente, por linhas contínuas.
Querendo saber algo mais sobre os círculos, comprei o livro “O Mistério dos Círculos Ingleses”, de Wallacy Albino, publicado em 2002, pelo Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores. No título deste livro temos três palavras, não considerando o “o” que é artigo e o “dos”, preposição (de + os). Duas destas palavras, círculos e ingleses, já vimos, tem cada uma, oito letras. Pois bem, a terceira, “mistério” também. De novo, mera coincidência.
Mas a coincidência mais importante, diria até, extremamente importante, que encontrei no livro de Wallacy refere-se à formação surgida no dia 15 de agosto de 2002 em Crabwood Farm House, Hampshire. Esta formação, nas próprias palavras de Wallacy, “um rosto de extraterrestre e uma circunferência que, aparentemente, teria mensagens codificadas”, surpreendeu e desconcertou o mundo ufológico. A circunferência, algo equivalente a um CD-Room, continha uma mensagem em código binário, que foi submetida a decodificação pela equipe da pesquisadora norte-americana Linda Moulton Howe. A mensagem foi decodificada usando-se os oito (note, oito!) códigos binários que descrevem os caracteres internacionais usados nos computadores. Abaixo, a mensagem decodificada por Linda:
"Atenção aos portadores de falsos presentes e suas promessas quebradas.
Muita dor, mas ainda há tempo. EELRIJUE. Ainda há o bem lá fora.
Nós nos opomos a fraudes. Fechamento [Som de sino]".
Vejamos as coincidências. “Crabwood” tem oito letras. “Crabwood Farm House” tem 17 letras. “Crabwood Farm House, Hampshire” tem 26 letras. Se tomarmos a data e o local, temos “15.08.2002, Crabwood”, que também nos fornece o 17 (15.08.2002 = 6 + 8 + 4 = 18 = 9, que somado a Crabwood = 8 nos dá o 17). Aqui, igualmente, temos no círculo do oito, “08.08.2008, Wiltshire” o 17 (08.08.2008 = 8 + 8 + 10 = 26 = 8, que somado a Wiltshire = 9 fornece o 17). Os caracteres internacionais de computadores usados para decodificar a mensagem possuem oito códigos binários. A tradução da mensagem está, no livro de Wallacy, na página 143 (1 + 4 + 3 = 8). Segundo Wallacy o maior enigma dessa mensagem é o que significa a palavra sem sentido ”EELRIJUE”. Notemos que esta palavra possui OITO letras. Wallacy também pergunta: “E o que dizer do som de sinos tocando no final da mensagem?”. “Som de sinos tocando” possui 17 letras. Se mudarmos a construção desta frase para “Sons de sino tocando”, temos, ainda, 17 letras.
QUE TAL REFLETIRMOS?
(17 letras = 1 + 7 = 8)
Blim blão ... blim blão ... blim blão ...
Bate o sino de Belém...
Blim blão ... blim blão ... blim blão ...
Bate o sino de Belém ...
Ou, se você preferir ...
Blim blão ... blim blão ... blim blão ...
Bate o sino pequenino ...
Blim blão ... blim blão ... blim blão ...
Bate o sino pequenino ...
Só mais um pouco... Os círculos estão vindo para o Brasil, começaram em novembro por Santa Catarina (estou aguardando a próxima edição da UFO). O Gevaerd está se mudando para Curitiba ... para ficar mais perto dos círculos? ... Ou é apenas uma coincidência? ... Seja como for, com certeza é muito bem-vindo a Curitiba. Ah, “Curitiba” tem oito letras ... “bem-vindo” também ... o nome da Santa, “Catarina”, também ...
Veja o desenho do oito de 08.08.2008 no endereço abaixo: http://www.ufo.com.br/fotosEdicoes/capa_g_146.jpg
Autor: Leocádio Celso Gonçalves
Fonte: http://www.mandras.com.br