Você acha que Santos Dumont teria inventado o avião se não acreditasse que era possível construir um aparelho mais pesado que o ar e fazê-lo voar? Ou que Bill Gates teria criado o sistema de informática que criou se não acreditasse que isso era possível? Ou que o último campeão da São Silvestre teria sido o vencedor se não acreditasse que podia ganhar? Ou que Thomas Edison teria registrado tantas patentes se não acreditasse em sua capacidade criativa de inventar? Os exemplos da importância de se acreditar em algo para poder realizá-lo são inúmeros, incontáveis mesmo, tanto no mundo científico como no dia a dia de todos nós. Claro que se eu não acreditasse que o desenvelhecimento é possível não teria escrito o livro, nem estaria tentando desenvelhecer. Por enquanto, acreditar que o verbo do mesmo nome é poderoso, é tudo que lhe peço: acredite que acreditar é o verbo mágico.
1. FORÇA MOTRIZ
Vemos, pelos poucos exemplos desfilados acima, que a crença na possibilidade de algo é a força motriz geradora da motivação para a ação Estes fatos nos mostram a importância de se acreditar em algo. Ora, se não acreditarmos que algo seja possível não iremos trabalhar para que esse algo aconteça. A falta do acreditar, da crença, da meta ou do sonho é paralisante porque nos rouba a motivação e a energia para o trabalho necessário para a realização. Sim, pois não se trata de mágica, trata-se de trabalho, é o trabalho que constrói ou que transforma o mundo, ou a si mesmo. Mas o pensamento, a crença na possibilidade da construção ou transformação, o objetivo e o planejamento sempre vêm antes. A magia do verbo está na força realizadora que gera.
2. GENIALIDADE = TRABALHO
Os próprios gênios famosos quando questionados respondem que suas realizações têm pouco de genialidade e muito de trabalho, muitas vezes até mesmo trabalho árduo. Sim, infelizmente, ou felizmente, a fatura da vida não pode ser quitada sem trabalho. Mas se você está pagando faturas em forma de doenças, como vimos no texto precedente, já está trabalhando! Já está tendo trabalho de ir ao médico, de fazer exames muitas vezes desagradáveis, de fazer dietas, de comprar e tomar remédios, de fazer fisioterapias, quimioterapias, etc. Assim, a questão torna-se apenas de redirecionar um trabalho que já está sendo feito. Está sendo feito para sobrevivência e para não aumentar o peso da fatura, não para quitá-la. É como você estar trabalhando apenas para pagar os juros de uma dívida, quando você está nessa posição você está trabalhando para o banco, não para você. Pois você pode continuar trabalhando, mas agora para liquidar a fatura em vez de apenas para que ela não cresça, e assim pode ganhar e usufruir de uma nova vida, como vimos em texto anterior, com todos os benefícios decorrentes. Para isso, o que lhe peço, num primeiro momento, para redirecionar o trabalho no sentido de quitar a fatura, é, repetindo, apenas acreditar no verbo mágico.
3. ESTRUTURA DO LIVRO
4. TEMAS POLÊMICOS
5. TERRA OCA?
Finalmente, quando tratei da questão da Terra Oca, procurei, com outro tema polêmico, para muitos até desconhecido, terminar o trabalho de transformar, ou tentar, conceitos e crenças. Claro que você não precisa acreditar que a Terra é oca nem que temos um outro corpo energético não visível acoplado ao nosso corpo físico com sua própria anatomia e fisiologia, nem que a Bíblia encerra mensagens codificadas que apenas agora começam a ser compreendidas, para desenvelhecer. Nem foi este o meu objetivo, foram tão somente abordagens de temas não ortodoxos que tiveram como escopo ou objetivo único tentar fazê-lo questionar verdades estabelecidas, preparar sua mente para o questionamento da “verdade” estabelecida da normalidade e irreversibilidade do processo do envelhecimento.
6. FALTA DE HÁBITOS
Afinal, não temos o hábito de questionar verdades estabelecidas, mesmo que não sejam verdades, mas tão somente dogmas (falsas verdades) ou paradigmas enraizados pela repetição constante, a qual lhes dá um falso status de verdade científica. Quem não sabe que uma mentira repetida diversas vezes e com insistência acaba muitas vezes sendo revestida pela aparência de uma verdade? Isso ocorre no terreno científico e também fora dele. Se você quer exemplos atuais veja a insistência de nossos políticos quando flagrados em atos ilícitos: repetem e repetem e repetem que são inocentes, até mesmo diante das evidências factuais (dos fatos), e os que têm mais “pendores políticos”, não duvide, tem até convicção de que são inocentes, mentem tanto que acabam acreditando em suas mentiras, embora aqui já entremos no terreno da psicopatologia. Mas se você é um osso duro de roer e ainda resiste, vou lhe contar um caso que foi muito bem documentado e ilustra a força do acreditar na área da biologia médica.
7. O CASO DO SR. WRIGHT
Trata-se do caso do Sr. Wright, documentado pelo Dr. Bruno Kopfler em 1952. O Sr. Wright tinha um linfoma, que é um câncer maligno que envolve os linfócitos T (células do sistema imunológico) e tende a se localizar nos linfonodos, causando com isso o crescimento de massas volumosas. Este senhor fez os tratamentos convencionais da época e não apresentou resultados satisfatórios, tendo os médicos concluído que pouco tempo de vida lhe restava. O tumor superficial, sob a pele, tinha chegado ao tamanho de uma laranja e havia metástases em muitos órgãos vitais, particularmente no pulmão.
8. KREBIOZEN
Naquela época estava surgindo um medicamento novo chamado Krebiozen que estava sendo testado em protocolos experimentais de tratamento. Como o Sr. Wright era um doente terminal não foi incluído no grupo experimental, não havia sentido, para os médicos, sua inclusão, pois para ele não havia nenhuma esperança de cura. Eram colocados nos grupos do experimento apenas aqueles pacientes que tinham esperança de melhora ou cura, segundo avaliação dos médicos, não dos pacientes, é claro. Pois bem, o Sr. Wright, lendo sobre o medicamento e fazendo sua própria avaliação resolveu se incluir no grupo experimental e conseguiu convencer seu médico a concordar em incluí-lo. Ele acreditara, pelo que lera, na eficácia do medicamento.
9. SURPRESA
Assim, numa sexta feira à noite o médico injetou-lhe o medicamento e foi para casa, retornando na segunda e esperando encontrar o Sr. Wright morto, já que o deixara muito mal na sexta feira. Surpresa. Encontrou-o passeando no corredor e conversando com enfermeiros e padioleiros. As massas superficiais tiveram seu tamanho reduzido à metade e a respiração do paciente não era mais ofegante. Depois de dez dias da primeira dose o paciente teve alta com o diagnóstico de “remissão completa”. Os tumores do Sr.Wright tinham desaparecido. Ele acreditou (ele acreditou = ele pensou) que o medicamento era eficaz. Mas o debate em torno do medicamento continuava e a imprensa publicou artigos sobre a ineficácia do Krebiozen, e o Sr. Wright os leu, e acreditou no que leu. Passados 2 meses foi reinternado com recaída da doença. O médico, percebendo o que tinha acontecido, decidiu explorar a sugestionabilidade do paciente e lhe disse que havia um novo derivado do medicamento, mais potente em seus efeitos e procedeu a um cerimonial complicado fazendo o paciente esperar alguns dias, criando uma expectativa de espera ansiosa, e finalmente lhe injetou o derivado mais potente, que na verdade era um placebo. O Sr. Wright novamente melhorou e recebeu alta e gozou de ótima saúde por alguns meses, até que a American Câncer Association oficialmente anunciou a ineficácia do Krebiozen no tratamento do câncer. Claro que o Sr. Wright leu, claro que acreditou, claro que seu câncer retornou, claro que foi reinternado e, claro que morreu.
10. VIVEU E MORREU ... PORQUE ACREDITOU
Vinha vivendo porque acreditava no que lia. Morreu porque acreditava no que lia. E acreditava (= pensava) que a manifestação oficial da American Câncer Association era a última palavra, Acreditou (pensou) que a porta da esperança fora definitivamente fechada e só lhe restou morrer. Como poderia o Sr. Wright não morrer, não acreditar no que anunciava, oficialmente, a “poderosa” American Câncer Association, já que a medicina e seus expoentes são praticamente endeusados pela nossa cultura? Este é apenas um exemplo bem documentado. (Fonte: A mente e o câncer – Mariano Bizzarri – Summus editorial – São Paulo – 2001 – págs. 19-22). Não existe médico que não tenha notícias de casos de pacientes seus ou de colegas, que são análogos, idênticos no conteúdo, apesar de variarem as formas de apresentação e contextos. Na verdade estas situações são tão comuns que você mesmo pode ter vivenciado algo semelhante ou conhecer alguém que vivenciou.
11. AMPLIFICAÇÃO NÃO É CRIAÇÃO
Este caso com certeza nos mostra um sujeito extremamente sugestionável, e esta sugestionabilidade amplifica a força e o efeito do pensamento, mas não os cria. A amplificação tão somente nos possibilita visualisar ou perceber melhor aquilo que está sendo enfocado – à semelhança de um microscópio que permite melhor visualização, mas não cria o que está sendo observado – e o que vemos aqui é exatamente que o pensamento (ou a crença) do Sr. Wright foi capaz de causar modificações bioquímicas que reverteram o seu câncer. Quando este pensamento foi anulado pelas notícias oficiais de que o medicamento não era eficaz, o câncer retornou e o matou.
12. PENSAMENTOS ANTITÉTICOS
O que temos aqui é o pensamento de que a droga funcionava sendo anulado por outro pensamento antitético (oposto) de que a droga não funcionava. Notemos então que o pensamento causou modificações cujos mecanismos moleculares ainda são desconhecidos pela ciência, mas que têm a capacidade até de influenciar o crescimento celular, no sentido de exacerbá-lo ou diminuí-lo, inclusive o crescimento celular canceroso. Para nossos propósitos importa compreender que o pensamento tem a capacidade de interferir no crescimento celular e que o número de células pode aumentar ou diminuir o tamanho de um órgão ou parte dele, e se a função desse órgão ou parte dele for secretora, haverá efeitos na secreção com previsíveis e compreensíveis alterações nos níveis sanguíneos de tais hormônios. Níveis sanguíneos hormonais diferentes também implicam em ações diferentes nos diversos sítios alvos dos hormônios. No final deste processo em cadeia temos funções e (ou) morfologias afetadas em suas expressões finais.
13. SÃO TOMÉ
Bem, talvez você seja um daqueles “fanáticos” de São Tomé e retruque: “mas com o envelhecimento é diferente, todos os seres vivos envelhecem e morrem”. Pois eu lhe digo que este é apenas outro dogma (uma falsa verdade) que lhe foi vendido como verdade. Você deve ter aprendido isso na escola, na mídia e até na própria Universidade da Vida, que lhe mostra que seus animais de estimação também envelhecem e morrem, que os animais no zoológico envelhecem e morrem. É até uma conclusão intuitiva a que se chega quando se pára para pensar um pouco, afinal até a Ciência, está aí lhe dizendo pela voz da mídia e dos livros que nosso Sol também numa época muito distante no futuro “envelhecerá” e se apagará (morrerá). Até o Universo, diz a ciência, através de sua teoria do Big Bang, envelhecerá e morrerá. Sim, pois a teoria do Big Bang nos ensina que no início de tudo houve uma explosão, a explosão inicial que deu origem ao Universo. E desde então os estilhaços da explosão, que são na sua expressão mais elaborada, as galáxias, estão se afastando umas das outras e com isso o Universo está se expandindo, e a essa expansão um dia, muito distante no futuro, se contraporá uma contração (tal como um elástico que é esticado até seu limite e depois se contrai), e aí o Universo começará a se retrair, diminuir, e esse processo de contração será o início de um processo de envelhecimento do universo.
14. UNIVERSO JOVEM
Em outras palavras, o Universo estaria ainda jovem, em fase de crescimento, virá o processo de amadurecimento e envelhecimento. Então, se a Ciência com sua enorme “sabedoria” e autoridade nos diz que até o Universo envelhece, como podemos ter a tremenda e desrespeitosa ousadia de pensar que nós, simples seres humanos, habitantes de um “grãozinho de poeira” na imensidão do universo, podemos não envelhecer? Ora, será que ninguém pára para pensar que a ciência também pode estar errada? Procure um livro de história da ciência e veja quantas vezes a ciência (entenda os cientistas) errou e teve que se retratar, ou se reformular! Quantas e quantas vezes! Veja bem o que a teoria do Big Bang diz: que uma explosão criou tudo, a explosão, que é um processo químico entrópico (que produz caos, desorganização, leva a matéria a seu nível mais baixo de energia) seria responsável pela complexidade e organização (da vida, do cosmos), que é um processo anti-entrópico. E nós engulimos isso, só porque a ciência o afirma, a mesma ciência que já fez incontáveis afirmações absurdas no passado é por nós tomada como a dona da verdade. Até 1947, por exemplo, era pensamento científico, que um avião que ultrapassasse a barreira do som se desintegraria. Um piloto de testes, que não acreditava nisso, ultrapassou a barreira do som. Simples assim. A mesma ciência que propõe a teoria do Big Bang não explica de onde veio a energia necessária para explodir a matéria primordial intensamente compactada, nem de onde veio esta matéria, e menos ainda porque estava intensamente compactada! Não é como tentar explicar a bomba atômica sem considerar que uma inteligência, no caso a humana, teve que ter o conhecimento e a técnica para liberar a energia contida nos átomos de urânio? Não lhe parece que algo nesta teoria não está encaixando?
15. ADVERSÁRIO DA CIÊNCIA?
Não, não sou um adversário da ciência, muito pelo contrário, a defendo. Sou adversário apenas da má ciência, da falsa ciência, da ciência que se contenta com teorias absurdas para não precisar sair do alto da colina da vaidade onde se encastela, da ciência que omite conhecimentos que desmascaram e derrubam seus dogmas travestidos de teorias, da ciência que omite descobertas antropológicas que revelam a erroneidade da teoria da evolução darwiniana, por exemplo, da ciência que omite conhecimentos de que existem animais que revertem o processo biológico do envelhecimento (abelhas), da ciência que se omite diante de fatos que teme que vão corroer seus alicerces dogmáticos ou sua falsa ou limitada sabedoria. (Sobre Arqueologia e darwinismo, vide A História Secreta da Raça Humana – Michael A.Cremo e Richard L.Thompson – Editora Aleph – 2004 – edição original de 1994)
16. FORÇA DO HÁBITO
Mas é claro que não posso lhe culpar por não saber que não são todos os seres vivos que envelhecem e morrem (todos são mortais mas nem todos envelhecem), afinal, esta falsa informação pode ser encontrada até num livro texto de Gerontologia muito usado em nosso meio, da autoria de respeitadas autoridades no assunto e que pertencem (ou pertenciam) à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (GERIATRIA – Fundamentos, Clínica e Terapêutica – Editora Atheneu – 2000 – pág. 1. O capítulo onde se encontra esta informação é o capítulo 1 – Teorias do Envelhecimento). Sim, está lá, na página 1, no tópico de Introdução, “(...) pouco se sabe sobre a origem desse fenômeno (envelhecimento) comum a todos os seres vivos, havendo muita discordância quanto à verdadeira natureza e dinâmica do processo”. (Negritos meus). Ali está a desinformação, num livro texto usado por muitos médicos geriatras do país. Temos que registrar também que o mesmo autor em seu agora Tratado de Gerontologia, segunda edição revista e ampliada, de 2007, pela mesma editora, corrige a desinformação acima, colocando na página 4, que o envelhecimento é um “(...) fenômeno universal e comum a quase todos os seres animais” (negritos e sublinhados meus). Mas, como a força do hábito é grande, à página 34, talvez num cochilo intelectual, volta a afirmar ser o “envelhecimento um fenômeno comum a todos os seres vivos animais” (Negritos e sublinhados meus – não citei nomes de autores por motivos particulares).
17. SALDO LÍQUIDO = AMBIGUIDADE
Isto é, a desinformação é corrigida e logo adiante descorrigida, sobrando um saldo líquido de ambigüidade. (Pág. 187, mesmo tratado, mas outro autor: “o envelhecimento é inerente a todos os seres vivos), (Pág. 212, mesmo tratado, outro autor: A velhice é um processo comum a todos os seres vivos). Portanto, não espere que seu geriatra, a menos que ele seja bem informado, confirme o que você está lendo, você terá que recorrer a outras fontes. Neste site estas informações podem ser encontradas no artigo “Desenvelhecimento é possível?” com referências às suas fontes. Assim, você encontra a informação de que a hidra, um animal marinho primitivo, não envelhece, sua morte só pode ocorrer por falta de alimento, falta de água ou por algum agente externo. Da mesma forma, muitos peixes e alguns outros animais, anfíbios e répteis, também não envelhecem. Em outros textos deste site você também encontra diversas outras informações.
18. SÃO TOMELÍSSIMO
Agora sim, se você sabe que existem animais que não envelhecem e pelo menos uma espécie, de abelhas, que reverte o envelhecimento e manipula a longevidade (vide “Uma abelha no teu futuro”), você já está mais preparado para acreditar no desenvelhecimento. Mas você ainda pode retrucar: ora, o fato de existirem animais que não envelhecem, ou que revertem o envelhecimento, não significa que o desenvelhecimento seja possível, afinal, são fenômenos naturais e para o ser humano, para os mamíferos, envelhecer é natural. Sim, você é um bom São Tomé, um São Tomelíssimo. Ok, mas eu lhe digo, então, que desde o final de 2010 que se comprovou, cientificamente, em HARVARD (USA), que o desenvelhecimento é possível em mamíferos. Esta informação você encontra neste site, no Dicionário Informativo, em Ratos desenvelhecidos, em Desenvelhecimento, em Engenharia Genética, em Envelhecimento e em Ronald dePinho.
19. VALIOSÍSSIMA INFORMAÇÃO
Anime-se, você está de posse de uma valiosíssima informação Não esqueça que seu cérebro é um sofisticadíssimo computador. Na verdade o superlativo ainda é muito pouco para qualificar o grau de complexidade do cérebro humano, para lhe fazer justiça temos que apelar e dizer que é na verdade um hiper-mega-computador. E ainda mais, um computador biológico, vivo, auto regenerável e programado para se reproduzir e se adaptar e até se reprogramar em função do meio e das informações que lhe forem adicionadas. E até para pensar! Pense bem no que isso significa, uma informação adicionada num computador pode ser crucial para resolver um problema aparentemente insolúvel. É quase impossível hoje alguém não estar familiarizado com computadores.
20. COMUNICAÇÃO
Então vejamos: você está com seu computador ligado e quer imprimir um texto, a impressora também está ligada. Você dá o comando para impressão e lê na caixa de diálogo a mensagem resposta de que não há papel na impressora. Você então coloca o papel na impressora e novamente dá o comando, de novo a mesma mensagem resposta na tela de que não há papel na impressora. Mas você colocou o papel, está lá, você está vendo. Mas a informação não chegou ao seu computador e ele não imprime, para ele é um problema insolúvel, ele nunca irá imprimir seu texto se você não fizer algo para que a informação de que há papel na impressora entre no sistema, ou seja, a informação da colocação do papel precisa ser adicionada ao sistema de circuitos da máquina. Informação não incorporada ao sistema é inútil, não conta, não produz efeitos.
21. ADICIONE O DESENVELHECIMENTO
Da mesma forma, a informação de que é possível desenvelhecer necessita ser adicionada ao seu computador pessoal cerebral, para que possa gerar efeitos. Portanto quando a ciência (os cientistas) lhe sonega (am) a informação da existência de animais que não envelhecem e de animais que desenvelhecem, está impedindo que você desenvolva circuitos neuroquímicos ou sinapses (circuitos de comunicação) que irão lhe permitir acreditar que o desenvelhecimento é possível, isto é, está lhe roubando, mesmo que seja sem querer e sem saber, a possibilidade de ter uma vida longeva e saudável. Entende por que lhe disse acima que se tratava de uma valiosíssima informação? Estamos na alvorada de um novo século que tem tudo para ser o século da informação. Use as novas informações, adicione-as ao seu computador pessoal cerebral, melhore seu software neuronal e mude sua vida, viva além do considerado possível, ganhe uma nova vida!
22. ESCLARECIMENTOS
A informação de que as abelhas revertem o envelhecimento, encontrei-a num livro sobre envelhecimento de Deepak Chopra, hoje um guru famoso da auto ajuda. Seu livro, “Corpo sem idade, mente sem fronteiras”, não traz bibliografia mas a informação é associada a um cientista da Universidade de Illinois, Gene Robinson, que desenvolve trabalho de pesquisa com abelhas. O livro de Chopra é um esforço para entender o envelhecimento de uma perspectiva que ele chama de “quântica” e ele se refere à descoberta recente de que as abelhas podem reverter o processo biológico do envelhecimento para fazer uma analogia das abelhas operárias que revertem o envelhecimento às células de nosso corpo que se deixam morrer, individualmente, pela continuidade do organismo como um todo.
23. DE PASSAGEM
A referência de Chopra é breve, “de passagem”, no final de seu livro (pág. 365). Ele não faz nenhum esforço para entender como as abelhas conseguem fazer a reversão do processo. Não estaria sendo sincero se lhe dissesse que fiz um esforço no sentido de entender como elas conseguem reverter o envelhecimento, mas tive a felicidade de ter um “insight”, um heureka que me trouxe a compreensão. Assim, você pode encontrá-la em Desenvelhecimento (capítulo VII – Experiências de Rejuvenescimento), onde faço uma análise compreensiva da experiência de rejuvenescimento levada a cabo por Ellen Langer em 1979 em Harvard, articulando esta compreensão com a compreensão da reversão do envelhecimento feita pelas abelhas. Para não deixar nenhuma dúvida, para que você não pensasse em “meras coincidências”, fiz as mesmas articulações com uma experiência apenas relatada por Chopra em seu livro, onde ele encontrara descompassos significativos entre as idades cronológica e biológica dos sujeitos participantes de seu grupo de pesquisa com meditação transcendental. Para os bons São Tomés fiz ainda outra articulação, desta vez com os relatos de Peter Kelder em seu famoso best seller mundial “A Fonte da Juventude”, onde as descrições do personagem principal, Coronel Bradford se encaixam como uma luva nas compreensões já obtidas anteriormente (Abelhas, Ellen Langer e Chopra). Ainda, não foi só. Meu bom e querido “Anjo da Guarda”, ou a sincronicidade, se você preferir, cuidou para que antes que meu livro chegasse às livrarias fosse lançado em nosso meio o livro “Segredos dos Superjovens” de um gerontologista escocês chamado David Weeks, do Royal Edinburgh Hospital. Foi um belo presente para mim, pois no trabalho de Weeks pude encontrar informações que confirmavam as conclusões a que tinha chegado. Você encontra uma resenha do trabalho de Weeks no Posfácio I de Desenvelhecimento – Os superjovens de David Weeks.
Acredite no poder do verbo mágico, e ele o recompensará.
ENVELHECER DEIXARÁ DE SER O ÚNICO MEIO DE VIVER MUITO TEMPO